Um
incêndio de proporções média atingiu a vegetação de várias propriedades nas
margens da estrada Pinheiro/Santa Helena, nas proximidades do Povoado Bom Viver.
Os moradores da localidade ficaram
apreensivos, temendo o fogo atingir casas e pastagem.
Nesta época do ano há
queimadas em todas as regiões da Baixada, decorrentes de uma prática antiga de
preparo de terra para o plantio ou de ação criminosa.Os moradores das propriedades
atingidas pelo fogo suspeitam que o incêndio foi criminoso. “A
nossa sorte é que o fogo foi controlado”, disse um morador.
O fogo começou na
manhã desde domingo 03. O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas só chegou ao
local após a queimada ter sido
controlado pelos moradores. Após consumir parte da vegetação nativa e por ação do vento
contrário, o fogo destruiu praticamente toda a vegetação e pastagem da fazendo do médico Rui Marques.
“O nosso temor é que a queimada possa recomeçar”, frisou o morador da fazenda.
Um agricultor lamentou a destruição de mata nativa, formada
principalmente por jamarí, uma árvore comum da região e a destruição das cercas que separam as propriedades
rurais. “Nesse período do ano, a vegetação muito seca, a temperatura
elevada e o vento ajudam a espalhar o fogo”, disse o agricultor. “Mas quando chove, fica tudo verdinho e a Caatinga
rica, produz flores para as abelhas e
alimentação para o gado, concluiu.
O Maranhão teve mais de 18 mil focos de queimadas
registrados até o último dia 17 de setembro de 2017, segundo divulgou o
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. O número de incêndios nas matas e florestas
representa um aumento de 76% se comparado aos focos registrados no ano
anterior.
Este
ano já é considerando o maior em registro de incêndios nos últimos seis
anos, o que mantém o Maranhão como o terceiro estado brasileiro com
maior número de queimadas, atrás apenas do Pará e Mato Grosso.
Herasmo Leite
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