Material cedido ao Metrópoles
Na unidade policial, Ivis entrou em contato com seus advogados imediatamente, que foram até lá. Pamella estava sozinha, ainda não havia constituído advogado, estava extremamente assustada e com medo de represálias de Iverson.
Ainda assim, na delegacia, teve todo o apoio da equipe da polícia, que a levou para uma sala reservada, tentou acalmá-la, mas ainda assim ela não queria sequer ficar no mesmo prédio que o agressor. Amedrontada pelo que tinha acabado de ocorrer, ela resolveu que precisava sair da delegacia, por temer represálias se DJ Ivis fosse preso. Antes de prestar depoimento e fazer o exame de corpo de delito, Pamela deixou a delegacia.
Quando notaram a ausência da vítima, os policiais junto à escrivã, foram até a casa de Pamella para pedir que ela retornasse para registrar a ocorrência. A jovem reiterou seu temor de ser novamente agredida, pedindo apenas que tirassem o DJ da casa e o impedissem de chegar perto dela, pedido que foi prontamente atendido pela equipe policial.
No dia seguinte, mais calma, Pamella entrou em contato com a polícia e foi instruída a prestar depoimento e realizar o corpo de delito, o que prontamente fora feito, mas que, infelizmente, não configurava mais o flagrante.
No dia seguinte, mais calma, Pamella entrou em contato com a polícia e foi instruída a prestar depoimento e realizar o corpo de delito, o que prontamente fora feito, mas que, infelizmente, não configurava mais o flagrante.
Ela desejava fazer os trâmites que pudessem dar prisão a ele, quando estivesse a acompanhada de alguém que pudesse lhe proteger ou lhe dar apoio físico e psicológico, mas sem celular e assustada, achou que se fizesse no dia seguinte ainda configuraria o flagrante.
No dia 4 de julho, a Justiça do Ceará emitiu uma medida protetiva em caráter de urgência a favor de Pamella e de sua filha, Mel, de apenas 9 meses. Instruído por seus advogados, Ivis retirou todos seus pertences de casa, inclusive todo o dinheiro guardado.
Pamella não desistiu quando chegou à delegacia. Por medo de, naquele dia, estar sozinha e sem ter como se comunicar com alguém, ela temeu sofrer algum tipo de vingança por ter sido preso. Ela pensou que se fosse embora e fizesse o depoimento no dia seguinte, com apoio de alguém, acompanhada, ele ainda poderia ser preso.
Havia delegado, mas este não estava podendo atender no momento, pois estava em outra ocorrência e o outro estava à caminho. Contudo, Pamella estava extremamente desconfortável de estar sozinha e temia que, se o Iverson fosse preso naquele momento em que ela estava sozinha, pois estava com medo de retaliações. E, neste momento, todos da delegacia metropolitana do Eusébio deram total suporte à vítima.
Pessoas próximas à família afirmam que Pamella estaria muito nervosa e com muito medo das ameaças do marido, e que teria sido agredida pela primeira vez enquanto estava grávida de sua filha Mel.
Ivis deixou a mulher sem recursos financeiros, apenas com R$ 8 reais na conta e sem telefone . Ainda segundo informações, na quinta-feira, ele quebrou o telefone dela durante uma briga e Pamella teve que pedir outro emprestado para fazer ligações.
Na ocasião, ela só conseguiu chamar a polícia após dirigir-se à portaria do condomínio onde vive na Grande Fortaleza e pedir socorro à chefe de segurança.
Procurada, Pamella confirmou as informações obtidas pela coluna. A agressão foi comprovada por laudo pericial através de exame de corpo delito.
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