Roseana com lideranças políticas reunidas na casa do senador João Alberto |
A ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) disse nesta sexta-feira (15),
ao participar de um almoço de confraternização dos peemedebistas na
residência do senador João Alberto, no bairro do Calhau, em São Luís,
que sua candidatura ao Governo do Estado em 2018 não tem mais volta e
que ela, logo no começo do próximo ano, dará início às articulações para
formar uma ampla aliança partidária, que pode incluir até o PT.
Do almoço participaram também o senador João Alberto, o ex-presidente
José Sarney (seu pai), deputados, prefeitos, lideranças políticas,
empresários e outros.
Segundo a ex-governadora, o seu ânimo para disputar a eleição vem
aumentando dia a dia, sempre que recebe as pesquisas sobre as intenções
de voto. Ela respondeu com uma gargalhada quando indagada sobre como
interpreta os números dos institutos que dão ao governador Flávio Dino
(PCdoB), seu provável maior adversário. Segundo ela, os números que tem
são bem diferentes e a deixam bem animada.
Roseana disse que não poderia deixar de concorrer ao quinto mandato
depois de receber tantas manifestações de apoio e apelos para retornar
ao Palácio dos Leões. Ela frisou que, se eleita, a sua prioridade é
recuperar a economia do Maranhão a fim de serem gerados novos empregos
com a atração de empresas e estímulo ao empreendedor local.
A ex-governadora adiantou que estão praticamente fechados com ela os
partidos PV, que é presidido pelo seu irmão Sarney Filho, pré-candidato
ao Senado; com o PSD, do ministro das Comunicações, Gilberto Kassab; e
vem conversando muito com o PRTB. Outras legendas, acredita, devem
definir seu apoio no começo do ano, depois das decisões dos seus
diretórios nacionais.
Sobre a possibilidade de uma aproximação com o PT, Roseana lembrou
que todas as vezes que os petistas venceram eleições no Maranhão estavam
coligados com os peemedebistas. “Eles sempre tiveram nosso apoio”,
destacou lembrando que foi assim de 2002 a 2014, tanto na eleição quanto
na reeleição de Lula e de Dilma. Indagada se daria a vaga de vice para
um petista, desconversou: “Precisamos conversar”.
Roseana fez questão de dizer que, ao contrário do que os adversários
especulam, ela não está desmotivada, apenas enfrenta pequenos problemas
de saúde por conta de um forte resfriado, mas tem se movimentado e
muitas lideranças têm vindo ao seu encontro.
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