A
última sexta-feira (24) de novembro não deixou boas lembranças para
quem viajava de São Luís para a baixada maranhense via ferryboat e de
Cujupe para São Luís. A humilhação começou na viagem que deveria sair às
15h30 (Servi Porto) e só partiu às 16h30 do Porto de Cujupe, chegando
ao porto Ponta da Espera às 19h, apenas com um motor funcionando, mesmo
horário do Ferry Boat que saiu as 17h30 da empresa Internacional
Marítima.
A humilhação ainda continuou no Terminal Ponta da Espera, só que no
horário da viagem das 20h, que segunda a tabela de horários seria da
empresa Internacional Marítima, que quebrou e não teve condições de
transportar os passageiros, sendo substituído por uma embarcação da
empresa Servi Porto (Baía de São José), que sequer saiu da rampa. Com
isso a viagem não saiu no horário marcado (20h), atrasando mais uma vez.
Todos os passageiros que estavam com passagem na mão continuaram
esperando (em pé ou sentados no chão) até o Ferry boat (cidade de
Tutóia) que voltava de Cujupe chegar para que então os passageiros
fossem transportados. A embarcação da empresa Servi Porto atracou às
20h30 e voltou para o Cujupe às 21h15 (1h15 de atraso) chegando ao
destino às 23h, demorando 1h45 de viagem. Os passageiros que aguardavam
ansiosos no Cujupe para atravessar para São Luís, deveriam ter
embarcados às 22h30, mas só saíram às 23h50, chegando ao porto Ponta da
Espera à 1h40 da manhã de sábado (25), desrespeitando seus clientes que
pagam a passagem mais cara o Brasil.
Durante todo esse transtorno não apareceu sequer um funcionário da tão
cobiçada Agência de Mobilidade Urbana (MOB) que foi criada para ser
transformada em cabide de emprego. Assim como nenhum dos deputados
midiáticos que se dizem fiscalizadores dos Ferryboats apareceram no
momento em que os passageiros foram humilhados pelas empresas Servi
Porto e Internacional Marítima. Gostaria de ouvir pelo menos um
pronunciamento na Assembleia Legislativa nesta semana sobre esta pauta,
não como puxa saco, mas sim para arregaçar essa falta de respeito com os
passageiros.
São Ferryboats velhos, sucateados, lentos, sujos, sem estrutura para
transportar gente, com o lanche mais caro do Brasil (onde o preço na
tabela é um e o vendido é outro). Com cadeiras duras que idosos sofrem
durante a viagem, escadas de difícil acesso, banheiros sujos,
fedorentos e com a passagem mais cara do Brasil. Nenhum deputado briga
por melhorias, apenas fazem “Miguelagem” dizendo que estão fiscalizando,
assim como o Procon que é só mídia e não resolve porcaria nenhuma.
OPINIÃO DO EDITOR
É difícil entender tanta humilhação na travessia Cujupe/São Luís/Cujupe e
nenhuma autoridade se manifesta de maneira verdadeira. Quase todas as
vezes que existe manifestação por parte de deputados ou Procon, é
midiático, do tipo como forma de voltar aparecer na mídia quem já estava
esquecido. Colocam o vídeo na rede social e patrocinam para poder expor
como se algo tivesse sido resolvido. Tudo não passa de um bl´blá blá.
Até hoje se espera a tão esperada licitação para aquisição de
Ferryboats, que serviu de publicidade em todos os canais de mídias e até
hoje nada. Todas as mudanças sempre foram para prejudicar o passageiro,
que paga caro e ainda é humilhado. As empresas estão trabalhando com um
número reduzido de embarcações, já que muitas estão em manutenção e
está atrapalhando a vida de quem tem hora para sair e para chegar
viajando de Ferryboat.
1 Comentários
A solução seria acabar com esse transporte fazendo uma ponte ligando sao luis cujupe uma ponte tipo a Rio Niterói
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